Sejam todos muito bem-vindos ao Minuto LGPD, onde vamos tratar das novidades e diversos outros assuntos envolvendo a proteção de dados pessoais.

Antigamente, para aumentar as vendas, as empresas investiam principalmente em outdoors, em entrega de panfletos nas ruas, em rádio e televisão, cuja propaganda seguia de forma igual e indistinta para todas as pessoas atingidas por estes meios de comunicação.

Com a modernidade, o mercado percebeu que quanto mais se conhece o consumidor, seus gostos, suas preferências, suas escolhas, mais fácil fica de se concretizar uma venda, porque oportuniza às empresas direcionar uma propaganda individualizada ao seu cliente.

E reside aí a grande riqueza dos dados pessoais, que permite que as corporações identifiquem os interesses do consumidor, antecipando-se às tendências de mercado, já que quanto mais informações se têm do cliente, maior a possibilidade de se direcioná-lo uma venda mais assertiva e com maior probabilidade de concretização.

George Owel, na década de 1940, no seu romance distópico, intitulado 1984, escreveu que “quem controla o presente, controla o passado; quem controla o passado, controla o futuro” por isso os dados são a principal ferramenta de controle do presente e consequentemente do futuro.

Não por outro motivo, os dados pessoais são considerados como o petróleo da era digital, já que nos tempos remotos o petróleo trouxe grandeza à cadeia de produção humana, tendo hoje sido substituído pelos dados pessoais, que se tornaram uma das mais relevantes commodities mundial e, a reboque, surge a necessidade de proteção deste ativo intangível.

Todas as empresas, sem exceção, manuseiam dados pessoais, mas são as organizações B2C (business to consumer), que é a maioria das empresas existente no Brasil, são as que mais os utilizam, por tratarem os dados pessoais dos próprios clientes. Mas mesmo as corporações B2B (business to business) ainda assim manuseiam dados pessoais, como por exemplo de funcionários e colaboradores.

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